10 livros incríveis que inspiraram grandes filmes

22.02.19

Se uma de suas metas é ler mais em 2019, uma boa estratégia é procurar livros que já tenham inspirados grandes obras do cinema. Você, de repente, já pode ter assistido a um filme e, sabendo que ele foi inspirado em um filme, tenha interesse em ler a obra! Ou, quem sabe, se você não se importar de ver o filme antes de ler, poder assistir a produção para se animar ainda mais para ler o livro. Todas as estratégias para embarcar em aventura literária são válidas e maravilhosas!

Confira alguns livros que inspiraram grandes filmes que nós separamos para você. E que 2019 seja um ano de muitas leituras!

 

  • Infiltrado no Klan

 

Quando Ron Stallworth, o primeiro detetive negro da história do Departamento de Polícia de Colorado Springs, depara-se com um anúncio no jornal local convocando pessoas a se juntarem à Ku Klux Klan, ele decide responder fingindo ser um homem branco, com discurso racista falso. Esse foi o início de uma das investigações secretas mais audaciosas e incríveis da história dos Estados Unidos. Durante os meses em que investigou a KKK, juntamente um colega policial branco que se passava por ele nas reuniões da Klan, Stallworth sabotou vários rituais da famosa queima de cruzes da Klan, frustrou planos de detonar bombas em bares e boates gays ou frequentados por negros, além de revelar a presença de supremacistas brancos nas Forças Armadas e no Comando de Defesa Aeroespacial Americano, chegando até a enganar o próprio David Duke, o Grande Mago da KKK. Infiltrado na Klan é uma história verídica inacreditável, nos moldes de um thriller policial, e um retrato vívido do racismo, das ações terroristas da KKK e dos extraordinários heróis que ousaram enfrentá-la.

 

  • Me chame pelo seu nome

 

Livro que inspirou o filme dirigido por Luca Guadagnino, aclamado nos festivais de Berlim, Toronto, do Rio, no Sundance e um dos principais candidatos ao Oscar de 2018. A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver. Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida. Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.

 

  • O ódio que você semeia

 

Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início. Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa. Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores.

 

  • Se a rua beale falasse

 

Tish tem dezenove anos quando descobre que está grávida de Fonny, de 22. A sólida história de amor dos dois é interrompida bruscamente quando o rapaz é acusado de ter estuprado uma porto-riquenha, embora não haja nenhuma prova que o incrimine. Convicta da honestidade do noivo, Tish mobiliza sua família e advogados na tentativa de libertá-lo da prisão.
Se a rua Beale falasse é um romance comovente que tem o Harlem da década de 1970 como pano de fundo. Ao revelar as incertezas do futuro, a trama joga luz sobre o desespero, a tristeza e a esperança trazidos a reboque de uma sentença anunciada em um país onde a discriminação racial está profundamente arraigada no cotidiano.

 

  • A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata

Considerado o livro do verão de 2008 no hemisfério norte, sucesso de crítica e de público, ocupando as principais listas dos mais vendidos da Inglaterra e dos EUA, entre elas a do prestigiado The New York Times, A sociedade literária e a torta de casca de batata é um romance epistolar surpreendente sobrinha, Annie Barrows, o livro é uma celebração da vida através da literatura. O título conta a história de Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema para seu próximo livro. Ela acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica., encenado nas longínquas ilhas Guernsey, no Canal da Mancha, após a Segunda Guerra Mundial. Escrito pela editora, bibliotecária e livreira que estreou na literatura com mais de 70 anos, Mary Anne Shafer.

 

  • O poderoso chefão

 

Clássico que deu origem à premiada trilogia dirigida por Francis Ford Coppola Publicado em 1969, a saga O poderoso chefão é, até hoje, a mais perfeita reconstituição das famílias mafiosas de Nova York. O carismático Don Vito Corleone é o chefão de uma delas. Apesar de implacável, Don Vito é, essencialmente, um homem justo. Padrinho benevolente, nada recusa aos seus afilhados: conselho, dinheiro, vingança e até mesmo a morte de alguém. Em troca, o poderoso chefão pede apenas o respeito e a amizade de seus protegidos. Assim, todas as suas vontades se tornam realidade. Porém, ninguém pode vencer o tempo. Quando seus inimigos atacam juntos e tudo que sua família significa estiver por um fio, o velho Corleone terá de escolher, entre seus filhos, um sucessor à altura. E Mario Puzo constrói de maneira hábil um mundo de intrigas, decisões cruéis e honra, num legado de tradição e sangue.

 

  • A garota dinamarquesa

 

Inspirado em uma história real, este romance inquietante, narrado com elegância e sutileza únicas, apresenta uma trama ousada que transcende os limites de sexo, gênero e localização histórica. A prosa rica e o discurso emocionado transformam esta obra numa história de amor poderosa, que marcará para sempre a vida do leitor.

 

  • O quarto de Jack

 

Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la. O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.

 

  • Madame Bovary

 

Texto de suma importância, Madame Bovary é uma leitura essencial, sendo considerado um dos melhores romances da literatura, sendo, provavelmente, o melhor dos livros do romance realista de caráter psicológico do século XIX. Para mostrar seu mundo, Flaubert põe em cena uma personagem em total desacordo com sua realidade, com sua posição social e com seu sexo. É nessa personagem que se centrarão as ações desenvolvidas na narrativa e os principais dilemas da obra. O enredo gira em torno de Emma Bovary, casada com o médico Charles. Emma vive imersa na leitura de romances românticos e, por viver um casamento enfadonho, procura no adultério a libertação de seus problemas. A trama possui um desfecho trágico, e da criação de Flaubert partem grandes linhas de força do romance moderno e sua repercussão no contexto literário francês e mundial é intensa e permanente.

 

  • Suíte francesa

 

Suite Francesa e, ao mesmo tempo, um brilhante romance sobre a guerra e um documento histórico extraordinário. Uma evocação inigualável do êxodo de Paris após a invasão alemã de 1940 e da vida sob a ocupação nazi, escrito pela ilustre romancista francesa Irene Nemirovsky ao mesmo tempo que os acontecimentos se desenrolavam à sua volta. Embora tenha concebido o livro como uma obra em cinco partes (com base na estrutura da Quinta Sinfonia de Beethoven), Irene Nemirovsky só conseguiu escrever as duas primeiras partes, Tempestade em Junho e Dolce, antes de ser presa, em Julho de 1942. Morreu em Auschwitz no mês seguinte. O manuscrito foi salvo pela sua filha Denise; foi apenas décadas depois que Denise descobriu que o que tinha imaginado ser o diário da m?e era na verdade uma inestimável obra de arte, que viria a ser aclamada pelos críticos europeus como um Guerra e Paz da Segunda Guerra Mundial. Romance assombroso, intimista, implacável, desvelando com uma lucidez extraordinária a alma de cada francês durante a Ocupação (enriquecido e completado pelas notas e pela correspondência de Irene Nemirovsky), Suite Francesa ressuscita, numa escrita brilhante e intuitiva, um momento decisivo e marcante da nossa memória colectiva.

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